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Sobre autoestima

Atualizado: 22 de set. de 2022


O post de hoje pode não ressoar com o seu momento atual, mas pra mim tem feito muito sentido e acredito que será uma abordagem que gostaria de incluir como coach e consequentemente no conteúdo que crio no Zero Acumulo.


Tenho me interessado bastante sobre Human Design e buscado entender melhor a minha essência e analisar minhas ações em relação ao meu propósito de vida. Mas o que isso tem a ver com autoestima?


Eu sempre fui considerada a "patinha feia" da família porque minhas ideias e atitudes eram diferentes dos demais integrantes. Nos grupos de amigos, me chamavam de "do contra" apenas por ter opiniões divergentes em assuntos cotidianos. E olha que eu me considerava uma pessoa bem ordinária - fisicamente e intelectualmente - não chamava muita atenção e estava longe de ser uma rebelde sem causa 😅


A real era que eu me interessava por temas variados como nutrição, auto conhecimento, espiritualidade e sustentabilidade. Nada muito polêmico, mas que pro meu azar (ou sorte), não eram assuntos que eu tinha em comum com as pessoas ao meu redor lá em 2008.


Hoje eu tenho a consciência de que cada um é livre pra gostar do tema que quiser e tudo bem. Mas 10-15 anos atrás eu não tinha a confiança que eu tenho hoje, principalmente quando eu acreditava que devia ser e agir da forma como meus pais, professores e amigos falavam que determinado grupo deveria se portar e etc.


É fácil falar em empoderamento, amor próprio e personalidade, mas nem todo mundo teve a oportunidade de ouvir estas palavras dentro de casa. Nem toda família sabe a importância de validar os medos e angústias de seus membros. Muitas vezes o medo é compreendido como timidez ou vergonha, e o sentimento é multiplicado quando acrescido de comparação e julgamento, mesmo das pessoas que amamos.


Crescemos nos preocupando com o que um estranho na rua irá pensar sobre nós - já se perguntou por que muitas pessoas se arrumam para irem ao shopping? Se damos importância ao julgamento alheio, imagina vindo de uma pessoa querida, que supostamente nos ama de volta?


Quando esperam que façamos ou sejamos algo diferente da nossa essência para recebermos amor ou obtermos sucesso, nós estamos nos distanciando do que é genuíno, do que nos faz especiais e únicos. As pessoas não imaginam a dor que causam quando esperam que nos transformemos em algo oposto do que realmente somos, rompendo com nossos valores morais e éticos. Pra mim, isso machuca a nossa autoestima e se permitirmos que outras pessoas ou a sociedade (leia-se trabalho, amigos, entidades) interfiram na conduta que escolhemos como adultos, pouco a pouco perdemos o respeito a nós mesmos e a autoconfiança que levou anos para ser construída - ou ainda está em construção.


Afinal, como lidar com este tipo de expectativa, julgamento e cobrança alheios? Gostaria se ter mais maturidade e inteligência emocional, mas pelas minhas experiências, leituras e conversas até então, acho que vale a pena:


  • Ter consciência do seu potencial e ouvir sua intuição

  • Ser emotivo(a) não é sinal de fraqueza

  • Estipular limites, independentemente se é com um colega, cliente, amigo ou familiar

  • Saber dizer "não" quantas vezes for necessário

  • Estar ao redor de pessoas boas, positivas e que não tenham nenhum conflito de interesse ou que não estejam envolvidas no assunto

  • Mensurar as consequências das suas escolhas e não se intimidar com os possíveis resultados

  • Poupar energia e evitar discussões com pessoas impulsivas, desinformadas ou mal-educadas


Espero que algo deste texto faça sentido pra você!







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